Natal é a capital de um dos menores estados em território do Brasil, mas para o povo potiguar (que na língua tupi-guarani significa “comedor de camarão”), lá tudo é grande: é o maior produtor de sal marinho, responsável por 97% do produto consumido no Brasil; tem o maior cajueiro do mundo, registrado no livro dos recordes; é o maior produtor de petróleo em terra do País; o maior exportador de frutas tropicais; tem o litoral com maior projeção para o Atlântico; e o maior escritor em quantidade e qualidade, Luís da Câmara Cascudo.
Fica na 'esquina do Brasil' e tem também, ainda segundo os potiguares, as mais belas praias, reconhecidas internacionalmente. “É pôca mudéstchia não!”, exclamam os hospitaleiros natalenses, orgulhosos das belezas naturais de seu estado e da capital, que leva esse nome por ter sido inaugurada em 25 de dezembro de 1599 e também porque exatamente dois anos antes uma esquadra portuguesa entrava na barra do rio Potenji (“Rio dos Camarões”) para construir o forte dos Reis Magos, colonizar e proteger a região da invasão dos piratas franceses traficantes de pau-brasil.
Embora informações históricas sejam importantes, não é bem atrás de livros, monumentos e da bela arquitetura colonial que milhares de turistas viajam para Natal todos os anos, lotando as centenas de hotéis, pousadas, vôos e programação das agências de turismo. São os passeios e aventuras em suas belas praias, a paisagem paradisíaca, o calor aconchegante sempre aliviado pelos constantes ventos, a saborosa gastronomia e a hospitalidade afetuosa do povo.
Com quatro estações bem definidas durante o ano todo: Verão, Calor, Quentura e Mormaço, Natal é o ponto de partida para dezenas de passeios surpreendentes em qualquer época: dunas, praias, piscinas naturais, aventuras radicais e festas populares, sempre acompanhadas pelo ritmo “talentoso” dos potiguares. “Tenha pressa não porque aqui sempre tá lento”, dizem os guias, com a peculiar linguagem que nega depois da afirmativa.
Leia reportagem completa na próxima edição do Jornal de Barão
segunda-feira, 5 de julho de 2010
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