segunda-feira, 18 de maio de 2009

Água é vida, e também a maior fonte de doenças


Diferente do que a escola sempre ensinou, a água não é insípida e inodora, e a ideal para consumo humano tem sabor, cheiro, e composições diferentes que não se restringem à tradicional fórmula H2O. Algumas têm até cor. “O mais importante na água mineral é sua composição química de sais minerais e PH neutro”, afirma João Raizza, proprietário da Raiz da Serra.

O corpo humano necessita do cálcio, magnésio, potássio, flúor e bicarbonato presentes na água mineral. E o PH deve ser neutro, nem ácido nem alcalino. “Você já sentiu a água fazer barulho na barriga e ficar balançando? É porque o cérebro reconhece o PH errado e o corpo não absorve”, esclarece Raizza. Segundo ele, os produtos naturais não têm resistência do metabolismo, e são absorvidos com facilidade.

Raizza afirma que a contaminação da água consumida pela população é mais comum do que as pessoas imaginam. “As bactérias e outros produtos contaminantes estão presente em diversos níveis na água”, afirma. A água superficial, seja de bicas, rios, lagos, mananciais ou lençol freático, tem sérios níveis de contaminação. A água mineral não tem contaminação porque é captada no subsolo, a mais de 300 metros de profundidade, onde a água já passou por filtragem das rochas e recebeu os sais minerais. E é pura porque não recebe luz nem ar, requisitos básicos para proliferação de bactérias e agentes patogênicos.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) 70% dos casos de internação hospitalar estão relacionados com doenças veiculadas pela água., e 80% das doenças relacionam-se com água contaminada e falta de esgotamento sanitário dos dejetos. São bactérias, vírus, protozoários, helmintos e outros agentes patogênicos que causam gastroenterite, tifo, salmonela, leptospirose, entre outras que podem até levar à morte.

“Torneiral”
A água de torneira, mesmo filtrada, possui contaminação. O filtro não retém toda sujeira e ele próprio fica sujo. “As pessoas se preocupam com coliformes fecais, que nem são tão prejudiciais. O máximo que provoca é uma diarréia. O maior problema, além das bactérias, está nos metais pesados, como bário, chumbo, mercúrio, cádmio, e produtos como benzeno e glifosados (de agrotóxicos), que não são eliminados no tratamento convencional da água e causam câncer”, afirma o empresário.

O tratamento convencional não elimina totalmente estes produtos, e o sistema de limpeza também gerar outros resíduos na água. “A água é tratada com sulfato de alumínio, para decantar impurezas, e com cloro para matar as bactérias, o resultado é que ficam os resíduos de alumínio e metais pesados, e o cloro mata os microorganismos na água e depois a flora intestinal dos humanos”, critica. A água clorada, em contato com substancias orgânicas, os alimentos, gera um subproduto chamado Trihalometano, que é altamente cancerígeno. “O cloro já foi banido em todos os países do Primeiro Mundo, inclusive em piscinas”, acrescenta Raizza.

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