A Praça do Coco, que fica entre ruas José Martins e Antonio Nunes Novo, no cruzamento com a Agostinho Pattaro, está se consolidando como ponto de encontro, eventos culturais e esportivos, além de receber em seu entorno novas casas comerciais, bares e restaurantes que movimentam o dia e a noite de Barão Geraldo.
Dois novos restaurantes e duas lojas foram inauguradas este mês nas proximidades: o Pier 4 e o Café & Arte, que foram desalojados do antigo Tilli Center; e a Casas Romã e Guena Artigos Orientais. Nas proximidades estão também, além do quiosque de coco e da Casa da Moqueca, a loja de roupas Super Bacana, o Barão das Pizzas, e a Plocno, de moda infanto juvenil, entre outros estabelecimentos.
A praça tem um mini play ground para crianças e ganhou também um palco para apresentações culturais. A feirinha de artesanato, que há cerca de oito anos começou a ocupar a praça nos finais de semana, está sendo reativada gradativamente, depois de um período de baixo movimento. Novos artesãos estão expondo agora todos os sábados das 10h00 às 15h00 no local, unindo-se aos tradicionais expositores. Além do artesanato, barracas de alimentação e apresentações de shows de música, teatro, dança, e lançamento de livros movimentam a praça.
Toda quarta-feira parte da praça um passeio noturno de bicicleta, a partir das 19h30, sempre com um trajeto diferente. Aos sábados tem o “Pedal do Baton”, a partir das 16h30, apenas para ciclistas mulheres. A praça também é ponto de partida e chegada de outros passeios de bikers em ocasiões especiais.
A Praça do Coco foi construída por iniciativa do ‘Seu’ Valdir, proprietário do quiosque de coco e comidinhas, que começou a ocupar o local com uma kombi velha para vender coco gelado e foi gradativamente melhorando o espaço, o paisagismo e colocando equipamentos com material reciclável, até se transformar no novo ‘point’ de Barão Geraldo.
Saiba mais em http://pracadococo.com.br/ e http://www.ecosbikers.com.br
Gente bonita que faz em Barão
Por Paula Morais
O Sr. Máximo é uma destas pessoas que faz acontecer.
Sua atitude transformou um terreno baldio, “um pasto de capim alto” (sic), em uma bela praça pública que hoje serve à crianças, adolescentes e adultos que moram ou mesmo àqueles que passam pela Av. Luiz de Tela e querem descansar em uma das mesas, ler, brincar e jogar volei ou futebol.
Ele havia, recentemente, perdido seu filho João Eduardo, de 27 anos, o qual foi tragicamente assassinado após um dia de trabalho por bandidos no bairro Betel em Paulínia.
Há seis meses morando na Cidade Universitária, sua tristeza ficava maior ao ver aquele terreno em frente de sua casa: morada de bichos indesejáveis e possivel refúgio de ladrões.
Sr. Máximo reunia todos os ingredientes para estar entregue ao isolamento; entretanto sua dor não o derrubou. Pelo contrário, lhe serviu de gatilho para que tudo começasse a mudar.
Decidido que as coisas não continuariam assim, o primeiro passo dado por ele foi buscar o apoio da sub prefeitura, o qual tardou para vir. Enquanto isso, com a enxada em mãos este homem começou a carpir e plantar mudas de árvores frutíferas já mudando aquele ambiente.
Foram 2 meses de insistência junto à sub-prefeitura, que por fim resultaram em brinquedos e latas de tinta para o parque das crianças, os quais chegaram com a pintura desgastada e precisando de alguns reparos.
Solicitada ajuda à empresa Pró Bairro, esta contribuiu bastante no conserto desses brinquedos, oferecendo a mão de obra e cedendo a primeira rede de futebol para o campo e o alambrado para o parque.
A pintura dos brinquedos foi feita carinhosamente por Sr. Máximo e sua esposa Amélia, com a valiosa ajuda dos vizinhos Sr. Adriano e Sr. Fábio.
A Emilia,outra moradora de Barão Geraldo, doou os mastros, uma rede de vôlei e o alongador.
Sr. Ronaldo (funcionário do Depto de Parques e Jardins) concedeu as mesas, os bancos, as lixeiras assim como a (essencial para os dias ensolarados) torneira com agua potável.
A medida que a praça foi se tornando o que é hoje , outros vizinhos contribuiram doando mais mudas de plantas e de tão bonita que ficou, foi merecedora de um monumento com a placa indicando seu nome: PRAÇA JOÃO EDUARDO GEREMIAS, em homenagem ao filho falecido.
Tal monumento foi possível graças à amiga Cris, que naquela época era assessora de um vereador.
Sr. Máximo é um exemplo de cidadão ideal para um mundo melhor e, quase ninguém sabe, ele está bem pertinho de nós.
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